quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Evolução do tratamento

Estou praticamente na metade (da primeira parte) do tratamento. Os primeiros resultados já começaram a ficar perceptíveis. Algumas das minhas cicatrizes já estão totalmente baixas, bem ao nível da pele, mesmo.

Ontem fui ao consultório fazer a sexta sessão de Fono + Eletro. Mas precisava passar com o dr. Bernardo antes da sessão, para que ele visse como está indo o tratamento. Ele disse que está evoluindo bem, mas que alguns queloides já poderiam estar mais baixos, então achou melhor que fizéssemos mais uma sessão de (ai!) infiltração.
E lá fui eu, novamente para a “salinha da tortura”. Tomei a injeção de corticoide em cinco queloides. Ele disse que desta forma o tratamento vai evoluir ainda melhor.

Continuo usando a pomada de capsaicina na dosagem 0,1%. E também continuo dormindo todas as noites com a malha compressora e as placas de silicone. Agora está ficando tudo mais tranquilo, acho que me acostumei a todos os incômodos.
Acredito que quando a gente começa a ver os resultados, qualquer incômodo passa a ser válido e suportável. E é assim que estou encarando isso.

Semana que vem farei a sexta sessão de Fono + Eletro (que por conta da infiltração não fiz ontem) e depois passarei a fazer as sessões de 15 em 15 dias. Estou empolgada, quero muito me livrar dessas marcas!

Volto em breve para contar as novidades!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Primeiros dias de tratamento

Há duas semanas estou empenhada no tratamento. A parte mais difícil está sendo dormir com as placas de silicone e a malha compressora. Primeiro por conta do calor. Segundo porque a malha aperta MESMO!!!
Outra parte incômoda do tratamento é a pomada de capsaicina. Ainda estou usando uma dosagem baixa (0,05%, vou trocar para 0,1% hoje), mas em alguns dias ela queima demais! Às vezes eu não sinto nada, outras vezes eu só sinto na hora do banho, quando a água morna faz a pomada queimar muito, principalmente no peito (nas costas eu não sinto tanto...). Tenho de usar a pomada três vezes por dia, mas alguns dias eu passo só uma ou duas vezes. Preciso me policiar mais nisso...

Quanto à parte do tratamento no consultório, essa é tranquila. Fiz três sessões de fonoforese e de eletroterapia até agora. Cada sessão dura em torno de 45 minutos (serão dez no total). Por enquanto estou fazendo duas vezes por semana, mas as quatro últimas sessões serão de 15 em 15 dias.
A fonoforese é como se fosse um ultrassom, que é usado em conjunto com um gel de corticoide. Não dói nem incomoda e é bem rápido. A eletroterapia causa certo desconforto, mas não chega a ser dor. A sensação é de um pequeno choque, na verdade mais um formigamento, mas nada insuportável. Dura 30 minutos e a fisioterapeuta vai aumentando a frequência conforme a nossa tolerância. Depois de alguns minutos o desconforto passa.

Ainda não dá pra ver um resultado significativo, mas eu sinto que minhas cicatrizes estão mais baixas. É como se estivessem “murchando”. Estou bem satisfeita, afinal, o tratamento começou há menos de um mês! Tenho certeza que em breve trarei boas notícias para vocês.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Novo começo

Ano novo, tratamentos novos.
Ontem fui à clínica do Dr. Bernardo para fazer a minha sessão de infiltração.
Antes da fatídica “sessão de tortura” passei com a nutricionista, que me deu algumas dicas importantes do que posso ou não comer. Alguns alimentos estão definitivamente fora do meu novo cardápio. São eles: embutidos em geral (salame, linguiça, salsicha, etc.); frutos do mar; abacate; soja; entre outros que não fazem bem para ninguém, como gordura trans, carnes gordas e frituras, por exemplo.
Fiquei um pouco surpresa com “abacate” e “soja”, mas a doutora me explicou que esses alimentos têm o poder de produzir muito colágeno. E como eu tenho queloide, para onde iria esse colágeno? Exatamente, para as cicatrizes. Portanto, enquanto eu estiver tratando esse problema, nada de abacate ou soja e seus derivados.
O que eu vou precisar consumir e não tinha o hábito é a farinha de semente de linhaça – 2 colheres (sopa) por dia. Além disso, preciso ingerir pelo menos 2 porções de frutas e 2 de vegetais folhosos por dia (vitamina C, vitamina A e antocianinas). E, claro, muita água! Mas com o tanto de comprimido que estou tomando por dia, é impossível não consumir muita água...


Outra coisa interessante que a nutricionista me disse é que eu preciso deixar de lado as panelas e formas de alumínio, pois o alumínio acaba entrando no nosso corpo e o organismo não sabe o que fazer com ele. Às vezes ele é simplesmente eliminado, mas em alguns casos, não. Então o ideal é usar vidro ou teflon.

Bom, e finalmente chegou a hora das infiltrações. Eu estava tensa, muito tensa. A lembrança daquelas primeiras infiltrações ainda era recente, e no momento em que deitei naquela maca era como se eu ainda pudesse sentir toda a dor.
Não vou dizer que não senti nada, porque estaria mentindo. A própria anestesia já causa um desconforto grande. Mas, por outro lado, não foi nada comparado ao que senti anos atrás. O tempo que permaneci na sessão, entre anestesia e infiltração, foi mais ou menos meia hora. Quando cheguei em casa o efeito da anestesia já estava passando, e eu comecei a sentir um ardor, mas nada insuportável. Hoje há algumas marcas roxas nos locais da infiltração, mas não está doendo nada...
A partir de hoje começarei a dormir toda noite com as placas de gel (silicone) e a malha compressora. Semana que vem começarei o tratamento de eletroterapia + fono. Volto em breve para contar os resultados.